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| Assinatura ocorreu na noite desta segunda-feira em evento realizado em Jaraguá do Sul FOTO: Secom SC |
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), assinou a noite desta quarta-feira, na segunda edição do programa SC Levada a Sério, em Jaraguá do Sul, a ordem de serviço para a construção de duas áreas de escapes na SC-418, na Serra Dona Francisca. Os novos dispositivos serão construídos próximo a “primeira curva”, no KM-15,3 e próximo ao mirante, no KM-17,4. A previsão é que as obras, que irão custar R$ 35 milhões, comecem nos próximos 15 dias.
Em sua fala o governador Jorginho Mello elencou que as obras irão contribuir para preservar vidas ao longo do trecho da serra Dona Francisca. “O objetivo, com a construção das áreas de escape, é melhorar a segurança viária da rodovia. São locais que vão funcionar como um dispositivo extra de segurança, em caso de pane ou emergências. Então, eu estou muito feliz de poder anunciar isso aqui para região, porque é uma ação que vai evitar acidentes, vai ajudar a preservar muitas vidas neste trecho da rodovia”, salientou.
De acordo com o secretário adjunto da Infraestrutura e Mobilidade (SIE), Ricardo Grando, a empresa que vai assumir a obra tem a qualificação técnica necessária, já que é um serviço de difícil execução. “Demos a ordem de serviço hoje e a previsão é que os trabalhos terminem em 24 meses. A obra prevê também aumento do raio de uma curva e a revitalização do estacionamento do mirante. O investimento total é de cerca de R$ 35 milhões. Uma ação do Governo do Estado muito relevante e esperada. Felizmente, hoje, demos esse passo importante para a concretização dessa obra”, enfatizou o secretário.
Licitações fracassadas
É importante lembrar que duas licitações para a construção da área de escape já fracassaram. As melhorias para a serra Dona Francisca, que há décadas aguarda melhorias mais significativas por parte do Governo de Santa Catarina, foram anunciadas após um acidente envolvendo uma carreta com cargas químicas, em janeiro de 2024. Ocorre que a carga vazou para o rio Cubatão, principal fonte de abastecimento da maior cidade de Santa Catarina, Joinville, causando desabastecimento em quase 80% do município.
Na primeira licitação, lançada meses após o sinistro com a carga química na serra, não houve empresas interessadas. Já na segunda tentativa uma única empresa se cadastrou, porém, acabou desqualificada por não dispor de qualificação técnica para o trabalho. Tendo em vista a dificuldade e a necessidade dos investimentos, o governo de Santa Catarina optou em realizar a obra de forma emergencial, por meio de dispensa de licitação.